O UFC 104 trará como principal luta da noite o embate cheio de adrenalina (e muita porrada) entre Lyoto Machida e Maurício Shogun Rua. Essa luta promete muito, uma vez que Machida é considerado o mais novo "Golden Boy" do MMA - e não é sem razão - e Shogun já foi campeão do Pride (para quem não se lembra, era o campeonato mais death metal do mundo), é muito forte e técnico e está em plena forma física.
Machida é em primeiro lugar, segundo seu pai, um karateca. Iniciado nas artes marciais desde criança por seu pai, o sensei Yoshizo Machida, o cara chegou à idade adulta com uma bagagem gigantesca de karatê, sumô e jiu-jitsu. Treinou muay thai ralando com os magrelinhos caneludos lá da Tailândia. Atualmente é o campeão do UFC (meio-pesado) e está pilhadão carregando o cinturão. Integra a equipe Nogueira, formada também por Minotauro, Anderson Silva e Jacaré.
Shogun é lutador de muay thai, com ótima base de jiu-jitsu.Quase todas as vitórias de sua carreira foram por nocaute. Era lutador do saudoso Pride, considerado o campeonato mais difícil e violento do MMA. Logo que chegou ao UFC em 2007, com a moral de campeão do Pride, sofreu uma derrota pro Forrest Griffin, teve uma série de lesões no joelho e sumiu do mapa. Voltou em 2009 nocauteando Mark Coleman no 3º round e patrolando Chuck Lidell no 1º (nocaute lindíssimo). Integra a equipe Universidade da Luta, depois de ter lutado a vida inteira pela Chute Boxe, de Wanderlei Silva.
Esse UFC será muito bom. Machida acostumou o público com sua técnica samurai, golpes rápidos, fortes e muita esquiva. Shogun é um muro de concreto que quer mostrar ao público que voltou pra ficar. É esperar para ver. A luta acontecerá dia 24 de Outubro e será transmitida no Brasil pelo Premiere Combate.
UFC 104 - Machida vs Shogun
sábado, 26 de setembro de 2009
Fontes:
Nocaute por Thiago Bazzi às 09:10 0 comentários
Ringues ufc
A eficiência do Jiu Jitsu no MMA
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Extraído do site da Tatame, com foto de Eduardo Ferreira
Estrela da luta principal do Jungle Fight, que aconteceu no último sábado (19) em São Paulo , Sérgio Moraes não deu chances ao holandês Tommy Depret, mostrando o Jiu-Jitsu de campeão mundial e finalizando em menos de quatro minutos.
“Esse é o meu carro de ofício... No dia em que alguém bloquear eu vou precisar mostrar o que eu tenho em pé, mas por enquanto vamos lutando assim”, garante Serginho, que teve o apoio da torcida da Cohab. “Isso daí é muito bom, que pena que a gente tem que sair para lutar longe de casa, mas é bom os americanos sentirem essa pressão. Isso é maravilhoso, isso dá uma energia pra dez rounds se fosse preciso”, conta o faixa-preta, que vem de vitória no Bellator, nos Estados Unidos.
“Eu adoro lutar aqui, se eu pudesse só lutava aqui, mas por enquanto não dá. O esporte vem crescendo muito, nosso secretário de esporte está dando a oportunidade de mostrar que o MMA é um esporte que veio para ficar, mas por enquanto é lá fora que encontramos o verdadeiro valor”, disse, sonhando com mais oportunidades. “Estou treinando e fazendo o meu trabalho, estou sempre lutando. É trabalhar duro, se dedicar que Deus está olhando para você”.
Nocaute por Thiago Bazzi às 10:47 0 comentários
Ringues jiu jitsu
História do Jiu Jitsu
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam. Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.
Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.
Nocaute por Thiago Bazzi às 17:19 0 comentários
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